Levantaste-te num pulo e, sem nunca olhar para mim, remexeste com uma certa impaciência - nada tua característica, saliente-se - no bolso do casaco que envergavas, possivelmente, à procura do teu sustento diário: os bem-ditos cigarros de menta. Não me enganei. Tiraste o maço com desenvoltura e depressa levaste um cigarro à boca, não demorando a acendê-lo. Como que a desafiar-me, olhaste-me, por fim, nos olhos, suponho eu, à espera de alguma reprimenda da minha parte.
Dou por mim a perguntar-me, quando a noite caí e o sono não chega, como é que consegues ser tão inteligent
Levantaste-te num pulo e, sem nunca olhar para mim, remexeste com uma certa impaciência - nada tua característica, saliente-se - no bolso do casaco que envergavas, possivelmente, à procura do teu sustento diário: os bem-ditos cigarros de menta. Não me enganei. Tiraste o maço com desenvoltura e depressa levaste um cigarro à boca, não demorando a acendê-lo. Como que a desafiar-me, olhaste-me, por fim, nos olhos, suponho eu, à espera de alguma reprimenda da minha parte.
Dou por mim a perguntar-me, quando a noite caí e o sono não chega, como é que consegues ser tão inteligent